terça-feira, 27 de março de 2012

Matéria do Jornal Grande Bahia com o Pesquisador Prof. Dr. Osmundo Pinho sobre sua organização e publicação de estudos sobre o papel do negro na modernização do Brasil.





Osmundo Pinho, coordenador do mestrado em Ciências Sociais da Universidade Federal do Recôncavo da
Bahia (UFRB), em entrevista ao jornalista Carlos Augusto, diretor do Jornal Grande Bahia, comenta sobre a importância cientifica da obra ‘Afro Rio Século XXI – Modernidade e relações raciais no Rio de Janeiro.’. Composta por artigos científicos de cinco pesquisadores sociais, organizada por Pinho e Rosana Heringer, o trabalho acadêmico resgata estudos realizados pela UNESCO em 1950.






Texto e imagem retirados do site do Jornal Grande Bahia.




Para a leitura completa da matéria e também da entrevista acessem :


sábado, 24 de março de 2012

Congresso Internacional Queering Paradigms




Quando: 25 a 28 de julho de 2012.
Onde: Rio de Janeiro.




O congresso internacional Queering Paradigms surgiu como uma estratégia acadêmico-político-científica de discutir e problematizar uma política homofóbica (mais tarde revogada) no campus da Canterbury Christ Church University, na Inglaterra no ano de 2008. Com um objetivo explicitamente inter/multidisciplinar, os congressos Queering Paradigms (QP), fundados pelo Dr. Burkhard Scherer, visam a discutir e problematizar os processos de normatização e de marginalização em sociedades contemporâneas. Desde sua primeira organização, as discussões giraram ao redor de questões identitárias (não-normativas) e as implicações teórico-analítico-metodológicas que os estudos sobre essas identidades impõem às áreas de estudo que sobre elas se debruçam. O etos QP é um espaço amigável e colaborativo para acadêmicxs estabelecidxs e aspirantes debaterem e co-construírem novos conhecimentos.

O objetivo do congresso é analisar o status quo atual e os desafios para o futuro dos Estudos Queer e dos Estudos LGBTIQ a partir de uma perspectiva ampla, inter/multidisciplinar, com vistas a problematizar/desestabilizar (i.e. queer) os discursos e os paradigmas das inter-disciplinas. As comunicações, conferências e mesas-redondas discutirão as possibilidades e os potenciais de abordagens teóricas, analíticas e metodológicas queer nas ciências sociais e humanidades e os desafios que tais abordagem colocam para a pesquisa, ativismo político, educação, saúde, direito, religião, linguagem e outras instituições sociais. Com isso, o congresso atrai várias disciplinas, como por exemplo, antropologia, sociologia, estudos da linguagem, teologia, ciência política, direito, medicina social, filosofia, geografia, psicologia social, reunindo, pelo apelo que a Teoria Queer e os estudos LGBTIQ tem internacionalmente, pesquisadores/as de vários países, constituindo, assim, um rico milieu para aprendizagem coletiva, desenvolvimento de agendas teórico-metodológicas para pesquisas de diferentes áreas e de problematização dos processos sociais, científicos e disciplinares de produção de normas e margens.






     



Para mais informações : http://alab.org.br/eventosalab/queering/pag.php?view=article&id=98

Texto retirado do site oficial do evento.

quinta-feira, 22 de março de 2012

IV SIALA Seminário Internacional acolhendo as línguas Africanas





Quem promove: Universidade do Estado da Bahia- UNEB.

Onde: UNEB - Salvador -BA.
Quando: 29 a 31 de agosto de 2012.


Apresentação:
   
  A realização do evento visa despertar na comunidade acadêmica brasileira o interesse pelos estudos das línguas e culturas africanas mostrando a sua importância para a formação e sentido do Brasil.
  O continente africano, esquecido e marginalizado por muitos, vem provocando o interesse de inúmeros
pesquisadores contemporâneos, sendo tomado como base para se estabelecer profundas discussões sobre a diversidade étnica e o modo como as hierarquias de base étnico-raciais são reiteradas. Discutir sobre a influencia da África no Brasil é reconhecer a necessidade de se refletir sobre história e os mitos que foram estabelecidos em torno do nosso descobrimento e sobre conceitos cristalizados de raça, etnia, nação e nacionalismo. O estudo dessas questões nos mostra a urgência de se recontar a história e dar voz aos cantos silenciados.
  Conhecer a África é abrir os olhos a matrizes que interferem no nosso modo de ser e estar no mundo.
Frequentemente associadas às fronteiras do preconceito, as culturas africanas foram relegadas, historicamente, a uma imagem pejorativa e destrutiva do escravo, sempre considerado inferior do ponto de vista cultural e,consequentemente, do ponto de vista social e humano. Essa visão ideológica e equivocadadeu margem à emergência de estereótipos sobre os negros através de um clichê aviltado e simplificado. Entretanto,hoje vários estudos são desenvolvidos voltando-se para a reversão dos estereótipos e a produção de identidades minoritárias como construção sociais complexas e em continua transformação.
   É preciso entender a sociedade brasileira a partir das diferenças e ler a historia não como uma totalidade fechada para que se possa tirar da clandestinidade muitos atos que foram camuflados pelo pensamento dominante europeu, pois a cultura, sejam quais foram as características ideológicas ou idealistas das suas manifestações, é uma elemento essencial da História de um povo.( Amilcar Cabral).
Nesse sentido, o evento tem como objetivos:
- Discutir sobre a influencia da África no Brasil; através das Imagens e Linguagens.
- Discutir a importância desses estudos para o entendimento da formação e sentido do Brasil.
- Discutir a importância cultural entre a UNEB e diversos centros culturais e de pesquisa em africanias.
- Incentivar o interesse de estudantes e professores para participar de missões culturais em países africanos e ocuparpostos de leitorados brasileiros já existentes em varias universidade africanas.

                                                     Foto: Pierre Fatumbi Verger (1946)


Mais informações : http://www.cdi.uneb.br/siala/siala.html

ou :  siala2012@gmail.com



Ps: Texto de apresentação retirado do site do evento.

terça-feira, 20 de março de 2012

Exposição Transit





Quando :De 19 de março a 29 de abril
Onde :Museu de Arte Moderna da Bahia, Avenida Contorno. Salvador, Bahia.
Horário de visitação: Terça a domingo, das 13h às 19h, e sábados, das 13h às 21h

Importante lembrar que este evento abriga uma das maiores exposições itinerantes de arte africana do mundo.



                             Entrada gratuita

Mais informações no site: http://www.mam.ba.gov.br/

segunda-feira, 19 de março de 2012

SEMINÁRIO LESBIANIDADE EM FOCO.





PROGRAMAÇÃO DIA 12 a 30/03/2012 •
 

Salão do Grupo Gay da Bahia – Rua Frei Vicente, 24 – Pelourinho • Exposição fotográfica “Redesenho de si mesma” Trabalho de Carol Barreto com imagens a partir das travestis participantes das reuniões da ATRAS.
QUINTA-FEIRA, 22 DE MARÇO DE 2012 • Local: Auditório da Faculdade Fundação Visconde de Cairu Rua do Salette, nº 50, Barris - Salvador - BA – Brasil • ABERTURA - 17H às 17h30min •


Entretenimento político áudio visual Projeção do vídeo “Sim, eu sou uma delas”. Vídeo documentário de Carolina Mendonça e Eduardo Scaldaferri, produzido em 2007 aborda universo das lésbicas em Salvador, 17h30 ás 18h00.
A poética do feminino – Recital de Edileuza Vida Bruno – 18h00 ás 18h15min Páginas do feminino na vida Mulheres contam sua história de sucesso e superação 18h15 ás 18h30 Keila Simpson, Antra (SSA-BA) Joelma dos Santos Cerqueira, líder comunitária do Lobato (SSA-BA) Nadjena Miranda, socióloga Coordenadora Executiva Secretaria de Governo de Lauro de Freitas
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 Painel1:

Violência de gênero em debate Data: 22/03/12 Horário: 17H ás 21h30min Descrição Conceitual: Aborda o ciclo da violência contra o feminino na perspectiva das mulheres heterossexuais, lésbicas e transexuais. Trata de diferentes formas de violência; dá ênfase na lesbofobia e na transfobia. Discute políticas e estratégias de enfrentamento à violência. Convidadas Cerimonial da ativista feminista Edileuza Vida Bruno (SSA-BA) Márcia Cabral, ativista lésbica do Grupo Minas de Cor (SP) - 18h30 ás 19h00 Vânia Galvão, Vereadora Municipal de Salvador (PT) 19h00 ás 19h30min Majorie Marchi, mulher transexual (RJ) - 19h30 ás 20h00 Virgínia Nunes – Ativista lésbica – Liga Brasileira de Lésbicas (LBL), moderadora, 20h00 ás 20h20min • Shows “Esse feminino” – 20h20 ás 21h30 Artistas convidadas: Scarlat Cabochard Sangalo, Dion e Rosana Migler SEXTA-FEIRA, 23 DE MARÇO DE 2012


Painel 2: Lesbianidades em foco Data: 23/03/12 Horário: 14H ás 18h30min


Descrição conceitual: 



Trata de um a discussão sobre gênero e sexualidade, com foco na identidade e representação lésbica em espaços de poder. Aborda política do esquecimento, a invisibilidade lésbica e o papel da educação no enfrentamento à violência de gênero. Convidadas: Daniela Auad, Profa. Dra. Faculdade de Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora (FACED/UFJF) Amélia Maraux, Profa. Ms. Superintendente da Educação Básica da Bahia da Secretaria de Educação do Estado da Bahia Érica Capinan – Eucadora/Ativista lésbica – LBL. Eide Paiva, Profa. Ms. Vice-Coordeandora do NugSex – Uneb e Militante da LBL, moderadora. Grupo Gay da Bahia (GGB) WWW.ggb.org.br (71) 3322 2552 E-mail: ggb@ggb.org.br Apoio – Secretaria de Estado de Políticas para as Mulheres (SPM), Produção Marcelo Cerqueira.

domingo, 18 de março de 2012

XV CISO Pré-Alas Brasil

 


Tema geral: "DESENVOLVIMENTO, MEIO AMBIENTE E PAISAGEM HUMANA DO NORTE- NORDESTE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS".
O evento será promovido em parceria com Programas de Pós-Graduação: Ciências Políticas, Antropologia e Arqueologia e Políticas Públicas.


Local: Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Quando:  04 e 07 de setembro de 2012.





Importante:  A Coordenação Geral do XV Encontro de Ciências Sociais do Norte e Nordeste (CISO Pré-Alas Brasil) divulga aos interessados que o prazo para envio de proposta de trabalhos aos GTs foram prorrogadas até o dia 31 de março de 2012


Mais informações : http://www.ufpi.br/noticia.php?id=20837

domingo, 11 de março de 2012

Seminário Antropologias na América Latina

 
 
                                      Quando: 26 e 27 de março de 2012
                                             Onde: Porto Alegre/RS
 
 
PROGRAMAÇÃO:

9h - Mesa de Abertura

Prof. Dra. Cornélia Eckert, Coordenadora PPGAS-UFRGS
Rafael Lopo, Comissão Organizadora do Seminário

9h15 - Antropologias Políticas e da política: perspectivas latino-americanas

Conferencistas: Jhon Antón (Equador) e Pablo Semán (Argentina)
Mediadora: Janaina Lobo

14h30 - Estado e Antropologia: a constituição das identidades na América Latina hoje

Conferencistas: Emerson Giumbelli (Brasil) e Paz Xóchitl Sanchéz
(México)
Mediador: Rodrigo Dornelles

27/03/2012

9h - Antropologias em Trânsito

Conferencistas: Antonádia Borges (Brasil) e Zandra Pedraza (Colômbia)
Mediadora: Victoria Irisarri

14h30 - Antropologias das Migrações e Alteridades

Conferencistas: Pilar Uriarte (Uruguai) e Alfonso H. Gordonava (Bolívia)
Mediador: Rodrigo Toniol

17h - Mesa de Encerramento
 
 
 
 
 
 
 
Informações através do email: ufrgs.antropologia@gmail.com
Organização: Discentes PPGAS-UFRGS
Promoção: PPGAS-UFRGS / IFCH
Apoio: Capes/PROEXT

sábado, 10 de março de 2012

I Semana de Ciências Sociais-UNIVASF

Nesta primeira edição, a Semana de Ciências Sociais trará como tema "As Ciências Sociais no Nordeste: um desafio" e contará com uma programação, na qual buscaremos refletir sobre as diversas contribuições da Sociologia, da Antropologia e da Ciência Política atuais.

Quando: 9 e 14 de abril de 2012.
Onde:Universidade Federal do Vale do São Francisco, Campus de Juazeiro, Bahia.


As INSCRIÇÕES para apresentação de trabalho estão abertas até o dia 21/03/2012.

Envie sua proposta de trabalho diretamente aos emails da/os Coordenadoras/es dos Grupos de Trabalho, que estão dispostos logo abaixo da programação.

Os resumos devem ser enviados com até 250 caracteres (sem espaço), com espaçamento simples, fonte Times New Roman,11, com a seguinte ordem de informações:

1) Número e Nome do GT (lado esquerdo da página);
2) Título (Centralizado);
3) Nome do/a Autor/a (e/ou co-autor(es)) (justificado);
4) Filiação Institucional (lado direito da página);
5) Email (lado direito da página);
6) Texto (resumo);
7) Palavras-chave (máx. 3);


*O arquivo pode ser enviado no formato word ou PDF.




 
Programação:



Dia 09 de abril - Segunda- feira


15h – 18 h: Mesa redonda:

Grandes projetos e desenvolvimento no Vale


Pesquisador João Suassuna (FUNDAJ/Recife)
Dr. Pedro Gama (Embrapa/Petrolina)
Dr. Juracy Marques (UNEB)
Cacique Neguinho Truká (T.I. Truká, PE)
Dra. Ghislaine Duque (UFCG/UNIVASF)


19h: Lançamento da revista Crítica Marxista


19h30 – 21h30: Conferência:

Dr. Armando Boito Júnior (UNICAMP):
Marxismo e Ciências Sociais

Dia 10 de abril - Terça-feira
15h-18h: Grupos de trabalho:

GT 1: Substâncias psicoativas: cultura e política

Coord.: Dra. Luzania Barreto Rodrigues/Dra. Luciana Duccini


RESUMO: O uso de substâncias psicoativas se dá em uma diversidade de contextos socioculturais com os mais variados propósitos lúdicos, religiosos, ou para entorpecimento psíquico. Os modos de uso e as formas de consecução de tais substâncias desempenham também importante papel na constituição de grupos sociais. Nos mais distintos contextos, rurais e urbanos, culturas de uso e modos de aquisição são submetidos a diversos constrangimentos devido às políticas públicas que regulamentam o uso de drogas, assim como a sanções sociais de ordem mais tradicional ou informal. A par disso, o uso abusivo – considerado socialmente disfuncional e adoecedor – gera demandas por tratamentos de cunho laico e, ou, religioso. Este GT será voltado à discussão sobre os usos de substâncias psicoativas e os debates sociais e políticos que emergem em seu entorno. A ênfase recairá sobre as regulamentações e formas culturais que surgem em torno do emprego dessas substâncias, atentando-se para usos do corpo, identidades, arranjos institucionais e políticas públicas.


PALAVRAS-CHAVE: Substâncias Psicoativas; Cultura; Política.


GT 2: Variações da experiência religiosa
Coord.: Ms. Delcides Marques/Ms. Eduardo Dullo



RESUMO: É somente na época moderna que se institui a "religião" como um fenômeno observável em diferentes culturas. Nessa direção, pluralizou-se o que é ou pode ser entendido como uma adesão religiosa: ao catolicismo e variações de cristianismo, budismo, islamismo, judaismo, as de matriz africana, as intersecções com cosmologias indígenas,  a União do Vegetal ou o Santo Daime entre inúmeras outras. Assim, consideramos aqui as múltiplas opções de filiação, alternância ou atração disponíveis no campo religioso atual, ou seja, as diversas religiões instituídas como alternativas de adesão. Além de considerar as opções religiosas, pretendemos discutir e ampliar a reflexão tomando como eixo analítico as diversas   experiências religiosas. Portanto, trata-se de articular diferentes vertentes religiosas e diferentes modos de relação do indivíduo com “sua” religião.


PALAVRAS-CHAVE: Religião; Experiência religiosa; Instituições religiosas.




GT 3. Modernidade, Ciências e suas Implicações Éticas

Coord. Ms. Alexandre Henrique dos Reis/ Ms. Daniel Alves de Jesus

RESUMO: O grupo de trabalho pretende discutir as principais transformações trazidas na modernidade pela ciência, sobretudo pelas biotecnologias e suas implicações nas éticas construídas pela tradição ocidental e nas recentes reflexões da bioética. Uma das metas do GT é ainda discutir e compreender a secularização em nossos tempos e as consequências das revoluções científicas da modernidade.


PALAVRAS-CHAVE: Ética; Secularização; Modernidade; Ciências; Tecnologias.




19h30 - 21h30: Conferência:

Dra. Maria de Nazareth Baudel Wanderley

As dinâmicas agrárias no Nordeste




Dia 11 de abril - Quarta-feira


14h-17h: Mesa Redonda:

Drogas, cultura, saúde e políticas públicas

Dr. Tarcísio Matos de Andrade (UFBA)
Dr. Eduardo Viana Vargas (UFMG)
Ms. Maurício Fiore (CEBRAP/UNICAMP)
Dra. Luzania Barreto Rodrigues (UNIVASF)
Ms. Hermógenes Moura (UNIVASF)



17h30-18h30: lançamento de livros



19h30-21h30: Conferência:


Dr. Amurabi Pereira de Oliveira (UFAL):
A sociologia no ensino médio brasileiro


Dia 12 de abril - Quinta-feira


15h-18h: Grupos de trabalho:


GT 4: Antropologia, sociologia, etnografia e culturas escolares
Coord.: Ms. Eliana de Barros Monteiro/Dr. Amurabi Pereira de Oliveira

RESUMO: A interface entre ciências sociais e a educação remete a uma longa tradição por vezes esquecida. Nosso GT busca agregar as diversas discussões que se estabelecem neste “saber de fronteira”, que se dá numa mão dupla, tanto em termos de contribuição desta interface para a formação do cientista social, quanto para as demais formações de educadores. Buscaremos focalizar, através do olhar antropológico e sociológico, uma reflexão acerca das práticas do cotidiano escolar. Em outros termos, refletimos, como pensar a Educação com a Antropologia e com a Sociologia? Tratamos, portanto, de pesquisas escolares e dos modos como tais abordagens possibilitam uma imersão no universo escolar, através do trabalho de campo com a etnografia. Abrimo-nos aqui às mais diversas abordagens que contribuam para reflexões interdisciplinares tais como a antropologia da educação, a sociologia e a pedagogia crítica.


PALAVRAS-CHAVE: Antropologia; Sociologia; Educação; Culturas escolares; Etnografia.



GT 5: Cultura política, instituições políticas e políticas públicas


Coord.: Dr. Marcelo Henrique Pereira dos Santos/MS Rosicleide Araújo de Melo


RESUMO: Este Grupo de Trabalho pretende estimular a produção de reflexões na área de Ciência Política na região do Vale do São Francisco. Os trabalhos deverão versar sobre cultura política, instituições políticas e políticas públicas ou ainda privilegiar a interação entre essas três subáreas. No caso de Cultura Política serão aceitos trabalhos voltados para o estudo da opinião pública, da socialização política, dos sistemas de crença e ideologias, da mídia, do capital social e do empoderamento no Vale do São Francisco. No que diz respeito à subárea de Instituições Políticas, os trabalhos deverão priorizar os seguintes temas: partidos políticos; processos eleitorais no plano municipal; a participação das agências de desenvolvimento no Vale do São Francisco e suas relações com o Estado; Orçamento participativo e Conselhos Gestores; a dinâmica entre Legislativo e Executivo no nível municipal. Para a subárea de Políticas Públicas, os trabalhos poderão discutir os processos de produção e implementação das políticas públicas para o Vale do São Francisco; abordar as políticas sociais, as de combate à pobreza e as de transferência de renda voltadas para ou que contemplem a região, entre outros assuntos. 


PALAVRAS-CHAVE: Cultura Política; Instituições Políticas; Políticas Públicas.


GT 6: As licenciaturas no mundo contemporâneo: Teorias, pesquisas e práticas

Coord.: Ms. Ednaldo Ferreira Torres

RESUMO: Nas últimas décadas, o cenário educacional brasileiro vem sendo profundamente transformado, principalmente, pelos processos de ampliação do acesso à educação e uma maior exigência de profissionais com competências fundamentadas no ensino-aprendizagem. Uma dinâmica que tem oportunizado novos olhares sobre os fins da licenciatura, com base numa releitura da relação sociedade e educação: nas suas concepções epistemológicas, na valorização da pesquisa e do educador/pesquisador, na redefinição das práticas educacionais, na reflexividade do processo de formação entre educador-educando, no papel das interações sociais no contexto escolar, e no profissional docente. Uma contemporaneidade que orienta os cursos de licenciatura a partir de um horizonte de desnaturalização do mundo social histórico e de debate do projeto civilizatório estruturado na promoção dos princípios de liberdade e igualdade.

PALAVRAS-CHAVE: Licenciatura; Pesquisa; Formação; Ensino-aprendizagem; Práticas educacionais.




19h30-21h30: Conferência

Dra. Sonia Regina de Mondonça (UFF):
Educação rural


Dia 13 de abril - Sexta-feira

15h-18h: Grupos de trabalho:


GT 7: Novas ruralidades e agricultura familiar

Coord.: Ms. Denes Dantas Vieira/Dra. Ghislaine Duque



RESUMO: Em face às transformações políticas, econômicas e ambientais ocorridas na realidade rural,  a universidade e a sociedade como um todo têm um desafio importante no que se refere à compreensão dos  fenômenos sociais encadeados por  essas mudanças.  O papel desempenhado pelos diferentes atores sociais; as disputas por alocação de recursos públicos e inserção nos mercados; os “modos de vida” e as estratégias de reprodução social, em especial comunidades tradicionais e ações coletivas de agricultores familiares são temas que instigam nossa atenção e curiosidade acadêmica. O Grupo de Trabalho “Novas Ruralidades  e Agricultura familiar” tem o objetivo  de discutir e analisar  estudos, projetos de pesquisa e extensão desenvolvidos por professores e alunos de graduação e pós-graduação, bem como experiências de ações coletivas protagonizadas por agências públicas e organizações da sociedade civil, que realizam atividades de assessoria e fomento  ao desenvolvimento rural.


PALAVRAS-CHAVE: Desenvolvimento Rural; Ação Coletiva; Agricultura Familiar; Políticas Públicas.


 
GT 8: Desigualdades em matizes: educação, trabalho e cultura



Coord.: Dr. José Fernando Souto Junior/MS Paula Galrão

RESUMO: A tentativa de compreensão e combate das desigualdades sociais pode ser tomada como uma das preocupações centrais que nortearam o desenvolvimento da sociologia. Originariamente, a temática das desigualdades sociais foi compreendida como ligada às apropriações e expropriações decorrentes do modo de produção capitalista. Em contrapartida, o mundo contemporâneo tem se constituído como um momento crucial no qual as desigualdades passaram a ser compreendidas a partir de múltiplos olhares, donde emergiram preocupações com outras formas de dominação: a dominação masculina, a dominação étnica, a dominação heteronormativa e outras. O objetivo deste grupo de trabalho é justamente constituir um espaço no qual estas múltiplas formas de desigualdade possam ser discutidas, tanto em suas especificidades quanto em suas articulações. Serão esperados trabalhos que abordem a temática das desigualdades sociais a partir de diferentes perspectivas, como as de gênero, raça e classe.


PALAVRAS-CHAVE: Desigualdades; Gênero; Raça; Classe.


GT 9: Primeiras experiências em etnografia
Coord.: MS. José Hermógenes Moura da Costa

RESUMO: Trata-se de contemplar trabalhos etnográficos produzidos no âmbito de primeiras experiências de pesquisa. Os temas podem e devem ser variados, contanto que os trabalhos utilizem a etnografia como modo de produção de conhecimento. Assim, as discussões se pautarão nos procedimentos utilizados e vivenciados na realização de uma pesquisa antropológica, tendo em vista os percalços, descobertas, dificuldades e impossibilidades tanto durante o trabalho de campo como propriamente na elaboração escrita da monografia etnográfica. Prioriza-se, portanto, mas não exclusivamente, pesquisas produzidas no âmbito da graduação em ciências sociais.

PALAVRAS-CHAVE: Etnografia; Experiência; Trabalho de campo.




19h30-21h30: Conferência


Dr. Ronaldo Rômulo Machado de Almeida (CEBRAP/UNICAMP):

Cidade, periferia e pobreza.



Momento Cultural:
Show e confraternização com a Banda “Ética com éter”, dos alunos da Univasf



Dia 14 de abril - Sábado

9h-12h: Ms. Eduardo Dullo (Museu Nacional/ UFRJ)


Minicurso: Educação, política e religião: Paulo Freire e o Brasil do século XX

RESUMO: Paulo Freire (1921-1997) é um dos mais importantes pensadores brasileiros da educação, sendo lido e publicado em todo o mundo. O presente curso visa fornecer uma discussão e análise do Brasil do século XX a partir de seus trabalhos (teóricos e práticos), articulando educação, política e religião. Compreenderemos o surgimento de seu pensamento nas décadas de 1950 e 1960 juntamente ao cenário do nacional-desenvolvimentismo e a emergência de um catolicismo de esquerda, a consolidação do "Método Paulo Freire" a partir da Experiência de Angicos em 1962/63 e a alfabetização como forma de acesso aos direitos políticos, a sua aproximação com a Teologia da Libertação e, por fim, sua luta contra o fatalismo neoliberal no final dos anos 1980 e meados de 1990.




 

Texto retirado do site:http://www.semanacienciassociaisunivasf.blogspot.com/

quinta-feira, 8 de março de 2012

Vozes-Mulheres

                                                                “... A voz de minha filha
                                                                Recolhe todas as nossas vozes
                                                                recolhe em si
                                                                as vozes  mudas caladas
                                                                engasgadas nas gargantas.


                                                                A voz de minha filha
                                                                Recolhe em si
                                                                A fala e o ato.
                                                                O ontem – o hoje – o agora.
                                                                Na voz de minha filha
                                                                Se fará ouvir a ressonância
                                                                O eco de vida-liberdade."



                                                              Foto de Feling Capela.


Trecho do poema Vozes-Mulheres de Conceição Evaristo, publicado em Antologia da Poesia Negra Brasileira- O Negro em versos.